Segurança é um dos pontos mais importantes quando se trata de serviços financeiros. O Linker é seguro e vamos explicar o porquê.
Sabemos que é comum a todos nós ficar com um pé atrás com tudo que é novo. É claro que evoluímos muito nesse sentido, mas aquela primeira reação de medo a tudo que é novo e desconhecido é um dos grandes desafios das empresas que nascem 100% digitais e baseadas em tecnologia.
Um exemplo disso é que há dez anos a gente olhava para os celulares de tela 100% touch-screen com muita desconfiança. Era um tema comum em muitas rodas de conversa: Uma tela sem botões? Por onde eu começo? É seguro?
Fintechs são o que há de mais inovador no sistema financeiro atual. Elas trazem soluções tecnológicas mais práticas, baratas e com suporte ao cliente com mais qualidade e agilidade. Quando os primeiros bancos digitais surgiram a resistência foi forte: Como é possível um banco que não tem agência? Completamente digital? Somente pelo meu celular?
Os questionamentos ainda existem, mas a cada dia mais as contas digitais deixam de ser algo desconhecido e o medo de experimentar o novo é menor, já que muitas pessoas estão escolhendo uma nova forma de administrar as finanças, tanto pessoais quanto da empresa. Ao longo dos últimos anos tivemos muitas mudanças e aprimoramentos que tornaram as fintechs cada vez mais seguras para todas as partes.
A segurança das fintechs brasileiras foi reforçada no momento em que o Banco Central criou regras para garantir também apoio legal a todos os brasileiros que desejam se relacionar com elas.
Como funciona a legislação?
Em 2013, o Banco Central instituiu o que ficou conhecida como “Lei de Meios de Arranjos de Pagamento”. A partir dali, ficaram previstos dois grandes grupos de Instituições de Pagamento (IPs): as “não-reguladas” e as “reguladas”.
- Instituições de Pagamento “Não-Reguladas”:
Este é o termo utilizado para chamar as empresas que realizam transações financeiras utilizando tecnologia, mas não têm um registro oficial no banco central (aquele código de três dígitos que identifica os bancos na hora de fazer uma transferência). Por isso, não podem ser chamadas de Banco.
É muito comum as contas digitais iniciarem as suas operações utilizando este arranjo: elas têm permissão para realizar movimentações de valores via pagamentos e transferências, desde que estejam conectadas a um banco custodiante que tenha registro no Banco Central.
Assim, a fintech traz toda a estrutura de aplicativo e/ou internet banking com maior facilidade, melhor usabilidade e menores custos, enquanto o banco ao qual ela está ligada guarda o dinheiro e ainda liquida as transações efetuadas.
As fintechs não têm permissão para utilizar o saldo dos clientes para nenhum tipo de operação que não seja guardar os valores em tesouro direto, que é considerado um dos títulos mais seguros atualmente, pois correm apenas o risco país.
- Instituições de Pagamento Reguladas
O caminho natural das contas digitais é atingir o patamar para que virem Instituição de Pagamento Reguladas. Isto porque o Banco Central permite que elas tenham um registro oficial quando atingem um volume financeiro relevante. Aquelas contas digitais que têm um número de banco próprio tiveram permissão pra isso quando atingiram um dos seguintes volumes: R$ 500 milhões movimentados no mês, R$ 50 milhões movimentados na semana ou um milhão de clientes.
As Instituições Reguladas têm as mesmas inovações tecnológicas que as não-reguladas, a diferença é que cresceram o suficiente para ter um número de registro próprio no Banco Central. Por isso elas não precisam mais estar ligadas a um banco custodiante.
Onde o Linker se encaixa?
O Linker é uma Instituição de Pagamento Não-Regulada que nasceu no início de 2019. Nossa missão é manter todas as transações devidamente registradas, em co-responsabilidade com o banco ao qual estamos conectados.
A custódia dos valores de todos os nossos clientes fica hoje no Banco Votorantim, e é por isso que você vê os dados deste banco dentro do seu aplicativo ou internet banking do Linker.
Segurança das transações
As transações do Linker são feitas através de uma conexão tecnológica que chega até o banco custodiante e solicita as transferências, os pagamentos ou as cobranças.
Além disso todas as transações são confirmadas via Token que é enviado para o celular cadastrado. Após confirmar a transação com o Token recebido a senha também é solicitada para garantir a segurança da transação.
Meus dados estão seguros?
Nós do Linker já aderimos a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que diz que todos os dados pertencem ao usuário e não à empresa que solicita estes dados. Isso significa que temos a responsabilidade de armazenar esses dados em segurança, e também somos responsáveis por não compartilhar esses dados com terceiros.
Se quiser saber mais sobre este acordo, é só checar os nossos Termos e Condições de Uso e Política de Privacidade.
Um movimento global
Hoje temos muitos exemplos de fintechs que tiveram sucesso na criação de soluções de conta digital no Brasil.
Nós do Linker nos inspiramos em um movimento chamado “Small Business Banking” (serviços bancários para pequenos negócios) que tem acontecido com muita força na Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos. O objetivo das empresas que fazem parte deste movimento é criar soluções tecnológicas financeiras para as pequenas e médias empresas.
Estas empresas ganharam força em seus países de origem, muitas expandiram sua atuação para outros países também devido ao grande sucesso. Bons exemplos de empresas deste movimento são: Quonto (França), Tide (Reini Unido), Penta (Alemanha) e Brex (Estados Unidos).
Gostou de saber um pouco mais sobre como nós garantimos a sua segurança aqui no Linker? Esta é uma preocupação constante nossa. Prezamos sempre pela transparência, e se de alguma forma você ainda tem dúvidas sobre a segurança do Linker, mande pra gente aqui nos comentários que teremos o prazer de esclarecer pra você.